domingo, 19 de junho de 2016

A HISTÓRIA DA BRIGADA MILITAR SENDO RESGATADA PARA A ETERNIDADE




 ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO MUSEU DA BRIGADA MILITAR


O Cel Jerônimo Braga informa que a Associação Amigos do Museu da Brigada Militar faz um grande esforço no sentido de manter o site www.aambm.org.br, para publicar em acesso livre, toda a documentação, livros e boletins especiais que tratam da história da BM e do RS, para tanto precisa de apoio de voluntários, para as despesas de ocerização do material e manutenção do site (conversão de imagens em imagens pesquisáveis para permitir pesquisar palavras no conteúdo das imagens).

As reuniões são no Museu todas as quartas-feiras à tarde e as colaborações podem ser depositadas em nossa conta no Sicredi, nº 44580, CNPJ 10833383/0001-32. Aos colaboradores apresentamos balanço mensal de nossa movimentação.

  www.aambm.org.br


 COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Quando servi no EMBM construimos o plano estratégico situacional da Brigada Militar e entre seus objetivos estava a necessidade de implementar o marketing institucional para difundir a história, a estrutura, as missões, o policiamento ostensivo preventivo e as operações da Brigada Militar e sua importância nos contextos social, político e jurídico. A grandiosidade e a complexidade das tarefas da Brigada Militar são pouco conhecida no interior do RS e até no Brasil, tanto no ambiente político como judicial e comunitário, onde a presença e a confiança na BM são medidas na postura e nas ações dos comandantes e policiais locais. Daí a necessidade de aprimorar o Museu de Brigada Militar e promover ações de marketing institucional para difundir o que é a Brigada Militar e sua importância social para os gaúchos e brasileiros.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

OS CEM ANOS DO REGIMENTO BENTO GONÇALVES




ZERO HORA 25 de janeiro de 2016 | N° 18425


ALMANAQUE GAÚCHO | Antônio Goulart




Em 25 de janeiro de 1916, pelo decreto nº 2.172, o então presidente do Rio Grande do Sul, Salvador Ayres Pinheiro Machado, transformou a chamada Escolta Presidencial numa unidade independente, a qual vinha atuando desde 1913 como um pequeno destacamento mantido na sede do governo, o Palácio Piratini. Mais tarde, em 1936, passou a denominar-se Regimento Bento Gonçalves, em homenagem ao grande chefe Farroupilha. Em 1974, é transformado em 4º Regimento de Polícia Montada, abreviado depois para 4º RPMon, sendo seu primeiro comandante o capitão Lourenço Galant.

Em sua longa trajetória, o Regimento Bento Gonçalves participou dos mais importantes episódios da história do Rio Grande do Sul. Em 1930, ainda como Escolta Presidencial, seguiu com um contingente de 145 homens até o Paraná, acompanhando o trem em que viajava Getúlio Vargas com destino a São Paulo, seguindo depois para o Rio de Janeiro, onde acabou assumindo a Presidência da República.

Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o RBG teve o seu chamado batismo de fogo, numa operação de guerra no município de Soledade, quando o interventor Flores da Cunha deslocou tropas da Brigada Militar com o propósito de combater e reprimir os revoltosos. O confronto ocorreu às margens do Rio Fão, no dia 13 de setembro de 1932.

No período do Movimento da Legalidade, em 1961, o Regimento, como parte integrante da Brigada Militar, teve atuação decisiva na manutenção da ordem na cidade.

O Regimento Bento Gonçalves realiza anualmente, desde 1960, o Festival Hípico Noturno, com 56 edições ininterruptas, dentro dos festejos de aniversário da corporação.

Atualmente, o RBG tem em seu quadro 208 servidores militares, que atuam, com dois esquadrões montados, em todos os bairros da Capital, e um Esquadrão de Guarda que executa serviços junto ao Palácio Piratini. O atual comandante é o major Armin Hugo Muller Neto.