domingo, 17 de março de 2013

REVOLUÇÃO DE 32 EM DOM PEDRITO




Flagrante histórico da revolução de 1923 em Dom Pedrito, no passo do rio Santa Maria Chico momentos antes do combate quando foram atacados de surpresa por Flores da Cunha e Nepomuceno Saraiva. (cortesia da professora Ana Regina Fernandes Antunes) foto de Jorge Telles de Oliveira

FONTE: https://www.facebook.com/fotosantigas

segunda-feira, 11 de março de 2013

AS MEMÓRIAS DE UM NEGOCIADOR

DIÁRIO DE CANOAS - 11/03/2013


sexta-feira, 8 de março de 2013

UMA SARGENTO DETERMINADA E MILITAR

DIÁRIO DA MANHÃ 8/3/2013 10:18:00

FABIANE CHAVES

Ela no comando da tropa

Há 19 anos na carreira militar, a sargento Fabiane mostra que por trás da farda existe uma mulher batalhadora, guerreira e que leva a profissão a sério, não tem medo de enfrentar as ruas e quebrar paradigmas


Redação Passo Fundo / DM

A voz rouca de fala firme exige disciplina aos soldados que estão sob seu comando e por trás do fardamento, do cabelo preso na boina se esconde a mulher, que de frágil não tem nada, ao contrário, é determinada, perseverante e lutadora, que não tem medo das ruas e se mostra uma apaixonada pela profissão, mas não deixa de lado as manias de toda a mulher.

Por poucos instantes pude acompanhar as ordens da 1ª Sargento da Brigada Militar, no comando de quase 60 alunos do curso da Brigada Militar, passando ordens e ensinamentos, postura firme e cada detalhe que não pode falhar durante uma operação. Quando indagada sobre a postura durona, ela logo contesta: “Durona não, eu sou militar”, explica.

Carreira militar

Fabiane Chaves é a filha mais velha de três irmãs, gosta de esportes radicais, de viajar, fazer compras e principalmente trabalhar. Ocupando o cargo de sargento, ela começou na carreira militar há 19 anos, quando tinha apenas 18, e assim segue até hoje, se declarando apaixonada pela profissão que escolheu. Separada há dois anos e sem filhos, Fabiane gosta de curtir a vida. "Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente", diz a frase que define sua personalidade no perfil de uma rede social.


(Sargento Fabiane: os olhos castanhos brilham ao falar da profissão / FOTO ALESSANDRA PASINATO)



A Sargento Fabiane tem muita história para contar e já atuou em diversos locais, Porto Alegre, Caxias do Sul, Gramado, Canela, Charqueadas, além de Passo Fundo na área de inteligência, no Regimento e no Batalhão de Operações Especiais, o que, segundo ela, oportunizaram muita experiência. Os olhos castanhos brilham ao falar da profissão, que ao invés de roupas finas usa uma “armadura” de uniforme. “A farda é o meu uniforme, a minha uma armadura e nela me sinto bem. Gosto de andar fardada, amo minha profissão”, declara a sargento.

Por trás da farda
Mas pelo jeito o amor não está só na profissão, o coração também anda apaixonado. Sem dar mais detalhes e com um sorriso largo no rosto, Fabiane conta que é caseira, não sai muito e tem muitos amigos, inclusive vários deles em comum com o trabalho na Brigada Militar. Gosta de frequentar bares, faz rapel, natação e jogar vôlei. Com uma vida agitada devido ao trabalho, quando tem folga ela prefere fazer as coisas que mais gosta, inclusive faxinar a casa.

Como toda a mulher, ela também adora comprar roupas e perfumes, faz as unhas semanalmente, vai ao salão de beleza cuidar do cabelo, ao supermercado fazer compras e sempre mantendo uma alimentação saudável, com frutas, verduras e cereais para manter o corpo em forma. Sapatos também estão na lista de compras, mas com 1,80 metros, a preferência fica longe dos saltos altos. Para ele, ser mulher é um dom de Deus, por que às mulheres cabe o dom de gerar a vida e dar continuidade a humanidade.

quarta-feira, 6 de março de 2013

BRIGADA AMBIENTAL

(Ronaldo Bernardi, Agência RBS)
ZERO HORA 06 de março de 2013 | N° 17363

AULA PRÁTICA

Dia de entrar na jaula para aprender lições ambientais. Em Viamão, futuros soldados da BM passam por treinamento em contato com animais apreendidos



Entre araras canindé e macau, tarrans e jabutis, um grupo com pouco mais de 30 alunos soldados da Brigada Militar manteve contato ontem com animais silvestres nativos e exóticos na Fazenda Quinta da Estância, em Viamão, na Região Metropolitana. Com formatura marcada para 20 de abril, junto a outros 2,5 mil aprovados no último concurso da BM, os futuros policiais viveram experiências variadas no treinamento, inclusive dentro de uma gaiola gigante.

Com 15 anos de experiência no Comando Ambiental, o tenente Sérgio Luís Barcellos, um dos professores do curso, organizou a visita para que 108 alunos tivessem contato com a realidade dos animais apreendidos. Para facilitar a logística, as visitas são realizadas em turmas de 30. Também ministrando a disciplina, o major Rodrigo Gonçalves dos Santos conduzirá uma turma de 60 alunos ao mesmo viveiro animal.

– Desde 2000, a matéria é comum a todos os soldados que ingressam na corporação, com visitas técnicas a diversos lugares. Em outros anos, fomos a aterros sanitários mostrar na prática a legislação que trata do tema – destaca Santos.

Os alunos estão cumprindo o terceiro e último ciclo do treinamento e capacitação ambiental. Segundo o tenente Barcellos, a grande maioria é de jovens com até 25 anos, do interior do Estado, e que nunca tiveram contato com a fauna desta forma.

Barcellos entende que, em visitas como esta, o soldado ainda em formação tem noção do quanto é prejudicial manter um animal silvestre em casa, hábito comum principalmente no Interior.

– A Quinta da Estância é parceira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desde 1996. Reabilitamos animais apreendidos há quase 17 anos – explica o biólogo da fazenda, Thiago Monteiro.

Quando recuperados, explica Monteiro, os animais também são soltos, como foi o caso de um veado-virá, espécie nativa do Estado. Entre as espécies tratadas na fazenda estão a marreca-piadeira e o pato-selvagem, cuja caça é proibida, mas recorrente no Rio Grande do Sul.

A Brigada Militar também utiliza uma área de preservação ambiental em Barra do Ribeiro, onde realiza estágios de até três dias com algumas turmas em aprendizado.

Para a aluna Martina Casarotto, 24 anos, natural de Dona Francisca, município próximo a Santa Maria, a atividade é importante. A partir do fim de abril, ela será uma dos 2,5 mil novos soldados nas ruas – a maioria deve atuar na Região Metropolitana. Martina, que nunca tinha visto tantas aves juntas, ficou deslumbrada com a diversidade e surpresa com a experiência de ficar em uma gaiola, durante uma das etapas do aprendizado:

– Ficar no viveiro humano foi uma situação muito incômoda, mas essencial para compreendermos um pouco o que os animais sentem.

THIAGO TIEZE

domingo, 3 de março de 2013

CABO TOCO


No mês da mulher lembrança a Cabo Toco - Primeira mulher a vestir a farda de nossa Brigada Militar - Enfermeira, combatente heroína.

Olmira Leal Oliveira - filha de Caçapava do Sul, nasceu em 18 de junho de 1902. Ficou conhecida como Cabo Toco graças à sua participação nas tropas da Brigada Militar durante a Revolução Federalista, enfrentando ninguém menos que o General Zeca Neto. 

Essa gaúcha foi enfermeira e combatente na Revolução de 23 - "Debaixo do talabarte, há um coração de mulher". Relembramos Cabo Toco, primeira mulher gaúcha a ostentar a farda da Brigada Militar. Olmira foi recrutada aos 21 anos de idade, para servir como enfermeira durante o movimento armado de 1923, quando Borges de Medeiros lutava pela legitimidade de sua reeleição ao governo do Estado. Ela lutou ainda, nos movimentos revolucionários seguintes (1924 e 1926).

Na década de 1920, integrou as fileiras da Brigada Militar, como combatente e enfermeira do 1.º Regimento de Cavalaria, hoje 1.º Regimento de Polícia Montada, sediado em Santa Maria. Participou dos movimentos revolucionários de 1923, 1924 e 1926. Incorporou em 1923 e só deixou a Brigada em 1932.

Ela também é patrona da primeira turma de PMs femininas do Estado. Ijuí também homenageou-a dando o seu nome a uma rua da cidade, bem como ao CTG do 9.º Batalhão da Polícia Militar da mesma cidade.
Cabo Toco, apesar de atos heróicos dentro do 13.º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, durante as revoluções de 1923 e 1924, depois de passar por várias batalhas com destaque de bravura, em 1932 deixou a corporação. 

Sua figura ficou conhecida em 1987, quando a intérprete Fátima Gimenez venceu a V Vigília do Canto Gaúcho contando sua história na música "Cabo Toco".

Morreu em 21 de outubro de 1989, morando em um barraco na zona periférica da cidade de Cachoeira do Sul. 

Recebia, quando faleceu, a pensão vitalícia especial, correspondente ao cargo de 2.º sargento da Brigada Militar concedida havia dez anos por parte do Governo do Estado


Matéria indicada por Diogo Franco
Foto  Terceiro Batalhão De Policiamento De Área de Fronteira.