sábado, 28 de janeiro de 2012

SALVA-VIDAS MORRE EM ACIDENTE NA GUARITA

Litoral Norte. Salva-vidas morre depois de cair de guarita na praia de Salinas. Gomes escorregou da estrutura e bateu a cabeça em uma base de concreto - ZERO HORA ONLINE, 28/01/2012

Um salva-vidas morreu no final da manhã deste sábado enquanto trabalhava na guarita 174, na praia de Salinas, em Cidreira, no Litoral Norte.

Conforme o Corpo de Bombeiros, Marcelo Braz Gomes, 37 anos, estava de serviço dentro da guarita, teria escorregado e caído na areia, batendo com a nuca na base de concreto do pilar da estrutura.

Ele foi socorrido e conduzido ao posto médico do município, mas sofreu uma parada cardíaca após perder muito sangue e morreu. Gomes servia no 8° Comando Regional de Bombeiros, em Gravataí.

A Brigada Militar informou que um helicóptero chegou a ser acionado com o intuito de encaminhá-lo a Porto Alegre. Ainda conforme a BM, o colega chegou a prestar os primeiros-socorros.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

VELHO BRIGADIANO

WANDERLEY SOARES, O SUL, 24/01/2012

Com 65 anos de idade e 45 anos de Brigada Militar, o 2 sargento Pedro Gomes de Oliveira, que exerce a função de guarda do portão principal do 9 BPM, na avenida Praia de Belas, na Capital, nesta semana vai para a aposentadoria definitiva.

Seguramente, o sargento Pedro, o Velho, como é chamado pelos companheiros, incluído na corporação em 1967, é o mais antigo brigadiano em atividade em todo o RS e vai para casa, sem acompanhamento da banda da briosa, depois de cumprir como um guerreiro todas as missões que lhes foram confiadas no clã dos mais baixos salários do País.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

HERÓIS DO AR E MAR


Resgate em alto-mar. Salvamento de pescador ferido mobilizou cerca de 10 pessoas no Litoral Norte. Jovem de 21 anos resgatado de helicóptero passa bem e segue internado em Tramandaí - João Vitor Santos, zero hora, 22/01/2012 | 12h04

O pescador ferido em alto-mar e resgatado por um helicóptero da Brigada Militar no sábado passa bem e segue internado em Hospital de Tramandaí. Welington Patrick Alves Valentin, 21 anos, passou cirurgia e está fora de perigo. Ele teve perda total de três dedos e parcial dos outros dois da mão esquerda.

O jovem estava a bordo do barco pesqueiro Rei Gloria I, em alto-mar, a 10 quilômetros da praia, na altura de Cidreira. Após receber o pedido de socorro, homens do Batalhão de Aviação da Brigada Militar resgataram o pescador que havia decepado parte da mão ao mexer no motor da embarcação.

O comandante do helicóptero da Brigada Militar, Vanius Santa Rosa, conta que, por volta das 19h30min de sábado, tripulantes do Rei Glória I fizeram o primeiro contato com a base via rádio.

— Todos os barcos têm rádio, justamente para esses casos de emergência. Os comandantes das embarcações entram na nossa frequência e nos acionam assim que precisam — explica o policial.

E foi exatamente isso que aconteceu no fim da tarde de sábado. Pouco depois do contato, o helicóptero já decolava do aeroporto da BM em Capão da Canoa. Enquanto isso, o barco que vinha de Santa Catarina e seguia em direção ao sul, começou a fazer o movimento na direção contrária para aguardar resgate. Esse tipo de embarcação não tem condições de atracar em nenhum ponto do Litoral Norte. Por isso, tiveram de esperar o regaste em alto-mar.

Assim que os policiais avistaram o pesqueiro, a aeronave se aproximou. Um salva-vidas se jogou no mar e foi nadando até o barco. Chegando lá, fez os primeiros socorros e avaliou as condições dos ferimentos de Welington.

— Os demais tripulantes já tinham dado uma assistência para ele. Chegaram até a manter os dedos em gelo para tentar fazer um reimplante — conta Santa Rosa.

O salva-vidas preparou o ferido enquanto os demais policiais da aeronave jogavam um cabo de cerca de 25 metros. Os dois foram presos no cabo e o helicóptero começou a se deslocar, carregando os dois pendurados até chegar na praia. Na areia, o pescador foi colocado na aeronave e seguiram até o Hospital de Tramandaí.

O comandante do helicóptero comemorou o sucesso da operação que mobilizou cerca de 10 pessoas. Na temporada, foi a primeira vez que fizeram um resgate desse tipo. O último semelhante foi há dois anos. Na ocasião, foi necessário resgatar um homem em alto-mar que teve problemas cardíacos.

— A gente está destacado aqui no litoral para isso. Ajudar nos salvamentos. Ontem (sábado), depois de tudo, comentávamos aqui sobre a operação e concluímos: saímos de alma lavada do serviço.


OPERAÇÃO EM ALTO-MAR. Pescador ferido no mar é resgatado de helicóptero. Salva-vidas visitou ontem o jovem que socorreu a 10 quilômetros da praia - JOÃO VITOR SANTOS | RÁDIO GAÚCHA

Depois do susto, o agradecimento. O pescador Welington Patrick Alves Valentin, 21 anos, resgatado em alto-mar na tarde de sábado, após se acidentar, com auxílio do helicóptero da Brigada Militar, queria muito conhecer o homem que nadou até o barco e lhe deu toda a assistência até o resgate.

Welington sofreu a perda total de três dedos e parcial de outros dois da mão esquerda, quando mexia no motor do pesqueiro Rei Gloria I que, na hora do acidente, estava a 10 quilômetros da costa, na altura de Cidreira.

O salva-vidas Giorgio Leandro Palma de Camargo, 36 anos, há 11 anos na Brigada Militar (BM) e atuando há oito como salva-vidas, também queria saber como estava o pescador e foi visitá-lo no Hospital Tramandaí, no Litoral Norte, na tarde de ontem.

– Abri a porta do quarto devagar e coloquei a cabeça para dentro. Fiquei olhando, para ver se me reconhecia. E reconheceu. Foi emocionante – descreveu o policial.

Foram cerca de duas horas de conversa. Todos os momentos vividos à bordo da embarcação, que saiu sexta-feira do Porto de Itajaí, foram lembrados.

Após receber o pedido de socorro, homens do Batalhão de Aviação da BM montaram rapidamente a operação de resgate. O comandante do helicóptero da Brigada Militar, Vanius Santa Rosa, contou que, por volta das 19h30min de sábado, tripulantes do pesqueiro fizeram contato por rádio para relatar o acidente com o pescador. O resgate ocorreu aproximadamente de 20 minutos depois.

– Os demais tripulantes já tinham dado assistência a ele. Chegaram até a manter os dedos em gelo para tentar um reimplante – conta Santa Rosa.

O salva-vidas preparou o ferido enquanto os demais policiais da aeronave jogavam um cabo de cerca de 25 metros. Os dois foram presos no cabo e o helicóptero começou a se deslocar, carregando-os pendurados até a praia, de onde o pescador foi conduzido pela aeronave ao hospital.

O comandante do helicóptero comemorou o sucesso da operação, que mobilizou 10 pessoas e foi a primeira desse tipo na temporada.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

HERÓIS DE FARDA


DEPOIS DO SUSTO. Menino afogado salvo por PMs volta para casa, Arthur Monteiro Ramos, de dois anos, foi encontrado desfalecido em uma caixa d’água - ROBERTA SCHULER, ZERO HORA 18/01/2012

Foi a bordo da viatura dos policiais militares que salvaram a vida de Arthur Monteiro Ramos, dois anos, que o menino voltou para casa, ontem, no bairro Niterói, em Canoas. Depois de sobreviver ao afogamento dentro de uma caixa d’água, na quarta-feira passada, ele saiu do Hospital Universitário e foi recebido na Rua Colômbia com fogos de artifício, faixas de boas vindas e muita emoção.

– Quem viu o jeito que ele saiu daqui não acredita que ele está de volta. Ele teve duas paradas cardíacas, foi um pesadelo. Ele nasceu de novo – contou a avó Edinilza Mota Ramos, 44 anos, que cria o garoto.

Um milagre é como os familiares classificam o que aconteceu a partir da chegada do sargento André Smolinski, 34 anos, e do soldado Alan Samir Salem, 30 anos, que faziam patrulhamento da região na tarde de quarta-feira passada. A avó encontrou o menino desfalecido e pediu socorro. Em minutos, a viatura chegou ao local. No caminho até o HPS de Canoas, a partir do atendimento de Salem, que é salva-vidas, Arthur voltou a respirar. Os dias de internação, com passagem pela UTI, foram de angústia.

A bisavó Neuza Maria Ferreira Mota, 60 anos, mal podia conter a emoção ao fazer seu agradecimento:

– Que bom sentir a alegria de trazer meu bisneto vivo de volta para os nossos braços. Foi Deus que colocou esses dois anjos na nossa vida, são os padrinhos dele – comemorou.


Aniversário será comemorado no sábado

Sábado vai ser dia de festa na casa da família. O menino, que completou dois anos no dia 6 de janeiro, comemoraria seu aniversário naquele final de semana. A festa foi adiada devido à hospitalização. Agora, segundo avós e bisavós, Arthur terá dois aniversários: um no dia em que nasceu e outro no dia em que foi salvo, 11 de janeiro.

A bisavó conta que esta não foi a primeira vez que Arthur driblou a vigilância da família. Além de serrar a mesa da avó e o seu jipe de brinquedo, Arthur subiu duas vezes sozinho na laje. Na quarta-feira passada, a caixa d’água estava destampada, o menino subiu num banquinho que estava por perto e ocorreu o acidente.

– Agora vamos triplicar os cuidados com ele. Tirei férias só para ficar com o Arthur – disse a avó Edinilza, que é cozinheira.

Ontem, Arthur brincou com a prima Ana Carolina, três anos, e deu atenção à cadela Madonna, sua companheira.

– Não dá nem para acreditar que ele voltou perfeito para a gente – observou a mãe, Débora Santos Monteiro, 20 anos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

HERÓI DO FOGO


FOGO EM PARQUE. Incêndio se espalha por mata castigada pelo calor. Volume de chuva hoje pode chegar a 20 milímetros em alguns pontos do RS - ZERO HORA 12/01/2012

O mato ressecado pela falta de chuva pode ter contribuído para a propagação de um incêndio que atingiu a Ilha das Flores, área do Parque Estadual Delta do Jacuí, em Porto Alegre, na tarde de ontem. Na avaliação dos bombeiros, o vento ajudou a alastrar as chamas, iniciadas perto da rodovia Porto Alegre-Eldorado do Sul (BR-290), por 18 hectares de mata.

O incêndio atingiu uma área equivalente à metade do Parque da Redenção, na Capital. Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros da Capital Eduardo Zaniol, o fogo pode ter começado enquanto uma pessoa queimava lixo no local, por volta de 16h. As chamas foram controladas depois das 20h:

– O calor e a vegetação seca com certeza contribuem. Como tem muita casa aqui perto, é muito comum as pessoas juntarem e queimarem lixo. É o mais provável – avaliou Zaniol.